quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mini Imagine Niall Horan

Mini Imagine Niall Horan






E lá estava eu, deitada no colo de meu melhor amigo chorando, pela mesma pessoa de sempre, por ele ter me magoado novamente... O Nini, era como um pai que eu nunca tive, e ainda por cima, uma mãe, pelo fato de minha mãe, nunca estar ali para me acolher. Ele sempre chorava comigo, mesmo ele não sentindo a mesma dor que eu, ele se sentia triste, e a raiva nos olhos dele, dava pra perceber, ele queria esmaga-lo, fatiar ele em mil pedaços. De qualquer forma, ele sempre arranjava um jeito de me deixar de feliz. Melhor que esse, nunca existiu, pelo menos pra mim!
- S/n, não fique assim, ele não te merece! Você vai encontrar alguém que te faça feliz, que te dê valor – ele entrelaçou seus dedos, no meu cabelo acariciando, logo passou o polegar nas minhas bochechas, limpando minhas lágrimas – Vem, - ele levantou do sofá - vamos, se anime s/n – deu as mãos para me levantar – isso tudo vai passar – ele sorriu de lado.
- Ele, nunca mais vai me fazer sofrer!
- E eu já estou cansado de ouvir isso – ele zombou.
- Hei! – dei um tapa fraco no ombro dele.
- Viu a s/n que eu conheço está de volta –ele sorriu e eu dei um abraço forte nele.
- Obrigado! –disse firme- Obrigado, por sempre estar aqui quando eu preciso. – sussurrei e sai dos seus braços, virei para dar um beijo no rosto dele, mas ele virou na hora, fazendo a gente dar um selinho, ele corou e me afastei – Vamos assistir um filme? –fugi do assunto.
- Vamos – ele sorriu de lado – eu vou preparar a pipoca, e você escolhe um filme ok?
- Ok – sorri e ele foi em direção a cozinha.
Escolhi um filme de terror, nada melhor do que assistir um filme de terror nesse momento, apesar que se eu escolhesse um filme de romance, iria me fazer chorar, e também, Niall não iria deixar eu assistir. Arrumei as almofadas no chão e esperei ele voltar.
- Pipoca e Refrigerante, esta de bom tamanho, né? – ele se sentou do meu lado e colocou os copos e a vasilha de pipoca no chão.
- Sim – sorri.
- Que filme você colocou? – questionou.
- Mama – sorri.
- Meu Deus! Do que você esta rindo? Você sabe que eu morro de medo desse filme! –ele disse fingindo estar assustado, em seguida rimos e eu dei play no filme.
- Mal começou o filme, e eu já estou morrendo de medo.
- Eu estou aqui – sorriu de lado.
- É bom saber disso – abracei-o forte e em seguida assistimos o filme.
Várias partes do filme, eu levava grandes sustos, ao ponto de eu pular, Nini ria sem parar dos meus sustos.
(...)
O filme acabou e ele estava dormindo, como ele conseguia dormir nessas condições? Levantei do chão, sem acorda-lo e fui para cozinha beber água, depois, subi pra tomar um banho, no meio do banho, a energia cai e a água fria me congelava, nada melhor para estragar meu dia, já penso, a Mama aparece aqui? Que coisa, s/n, você acha mesmo que isso pode acontecer? Desliguei o chuveiro, me enrolei da toalha, e sai do banheiro, vesti meu pijama com um pouco de dificuldade, sai do quarto e fui tentar enfrentar a escuridão do corredor, no meio do corredor, ouço um barulho “Calma, s/n isso é só fruto da sua imaginação”.
- Mama – alguém sussurrou no meu ouvido.
- AH! – Gritei o mais alto que pude, tentei correr mais meu corpo estava paralisado, a pessoa começou a rir.
- Meu Deus, você caiu certinho –ele ria sem parar.
- Niall, seu gay, quer me matar de susto? –ele assentiu rindo- Ah é? –ele saiu correndo, e eu comecei a correr atrás dele, até que ele parou e eu trombei nele, ele segurou em meus braços, fiquei pasma com minha reação e por mais que eu tentasse controlar, aquela chama em meu peito dentro de mim só dizia pra eu me entregar. Então ele chegava cada vez mais perto, estava ofegante e foi quando me surgiu a pergunta: “Niall vai me beijar? Ele é o garoto que vai faze-me feliz?”
Eu não sabia, mas tinha a certeza de que naquele momento eu o queria junto a mim, mais que qualquer outro momento. Era uma mistura de duvidas e expectativas... E para estragar aquele momento, a campainha tocou, enquanto a campainha tocava desesperadamente, nós estávamos olhando, um para o outro, eu via nos olhos deles, o brilho, ele me fazia feliz, há tanto tempo, como não pude perceber isso? Como não pude perceber que era ele, sim era ele. Então, ele tirou as mãos dos meus braços e sorriu.
- Não vai atender? –questionou.
- Ah, vou sim... Acho melhor eu atender mesmo. –a campainha tocava ainda mais rápida- Meu Deus, que desespero – abri a porta e me surpreendi ao ver quem era, o que ele estava fazendo aqui? Queria estragar tudo de novo?- Spencer, o que você tá fazendo aqui? –olhei pro Niall, que arregalou os olhos e veio na minha direção, e quando me virei... Spencer me beijou-
- Seu canalha, solta ela – Niall me puxou pra trás, e começou a bater no Spencer.
- Niall, solta ele! Niall! –tentava puxar ele com força, mas era impossível - NIALL, PARA POR FAVOR! –gritei, e assim ele olhou pra mim.
- S/n, ele não te merece! Ele merecia essa surra, e merece ainda mais.
- Niall, não, por favor, para com isso. Não bate nele!
- Você, vai correr para ele de novo né? Vai voltar pra ele de novo? Vai pode ir, mas se ele te fizer mal de novo, eu não vou estar mais aqui! - Spencer entrou, e enrolou seu braço no meu ombro.
- Pode ir embora. –ele disse- Ela é minha agora, e sempre vai ser – sorriu vitorioso, Niall olhou para mim, os olhos que antes estavam brilhando, estavam tristes, cheios de lágrimas, ele entrou, pegou sua mochila e saiu correndo na chuva. Olhei para o Spencer, que ainda sorria, ele me abraçou- Estou de volta! –se aproximou de novo, na tentativa de me beijar, me afastei dele- O que foi? Eu estou de volta pra você!

- Não! –gritei- Não, -sorri- você não está.
- Como assim? –questionou confuso.
- Eu não gosto de você, você não é mais nada na minha vida, você não merece, nem a metade do que eu senti por você, você não deu valor enquanto teve, agora, você perdeu. –sai pela porta, desci as escadas do apartamento, e olhei para os dois lados, a chuva, já havia me encharcado, dava pra ver ele ainda, ele estava correndo devagar, corri o mais rápido possível em sua direção. Eu já estava alguns metros de distância dele – NIALL! –gritei, ele parou e em alguns segundos virou para mim, me encarando com os olhos vermelhos, eu sorri-
- Seunome –ele sorriu. Andei em direção a ele e ele em minha direção. Já estávamos de frente um para o outro, ele me abraçou e eu correspondi o seu abraço o mais forte possível, ele se afastou um pouco, ainda mantendo nos braços envolvidos um ao outro, eu sorri, eu sentia seu coração, estava disparado talvez também esteja tão forte igual ao meu, o único barulho que existia naquele momento era o de nossos corações o barulho da chuva havia sumido, ele roçou seu nariz no meu e pareceu querer dizer algo, mas não, simplesmente fez... Me beijara e quando a luz voltou eu realmente descobri que nascemos um para o outro.


CDT: Não lembro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário